26 de junho de 2009

Serão Milagres do S.João?




Num “post” de Miguel Abrantes no Câmara Corporativa este refere ter lido “no suplemento Local/Porto do Público de quarta-feira que a “Câmara do Porto pagou mais de 50 mil euros pela cascata de S. João instalada na Praça do General Humberto Delgado, mesmo em frente aos Paços do Concelho”. O problema é que a tal cascata é a mesma que foi paga no ano anterior.O vereador da Cultura de Rui Rio não esclareceu a questão, mas sossegou os portuenses: “O que importa referir, relativamente à cascata, ao fogo-de-artifício e aos concertos, é que os custos são quase na totalidade suportados por patrocinadores.” Que esses patrocínios pudessem ter outro destino não ocorreu à equipa de Rio.”

Lembrei-me logo do caso de Almada e do PCP
Como no Porto com o PSD.

Num local a (dupla) cascata
No outro a cobertura provisória (invisível) da capela da Ramalha
Será que se trata de milagres do S.João?

19 de junho de 2009

O Sucesso do Metro Emiliano


Li no Triângulo da Ramalha que o Metro Sul do Tejo teria atingido o “elevado” número de 600 000 passageiros/mês ou seja 20 000 passageiros/dia.
Isto terá sido noticiado pelos jornais com grande alarido e regozijo da Câmara de Almada.
Foi-nos entretanto escondido que o compromisso existente com a empresa seria para o transporte de 85 000 passageiros/dia.
Pelo que o Governo português, com os nossos impostos terá de pagar o diferencial.
A bonita soma de 55 000 euros/dia.
Entretanto percebi porque é que o MST não faz ou faz raríssimas acções de fiscalização para verificar se os passageiros têm títulos de transporte válidos.
Então aquela juventude que apanha o metro no Pragal e se dirige a Almada ou a Cacilhas até me levou a pensar que a senhora Presidente lhes tivesse dado algum salvo-conduto.
Afinal está tudo percebido – mais passageiro menos passageiro – quem acaba por pagar é sempre o mesmo.
Mais uma vez Maria Emília e os empreendedores a saberem utilizar o dinheiro que não lhes pertence!

12 de junho de 2009

Compensar o Crime


Sob este título Luísa Schmidt escreve um artigo no Expresso na sua coluna Qualidade Devida.
Artigo sobre o processo de desmantelamento das políticas ambientais.
E ilustra o que diz com a apresentação de três casos paradigmáticos.
Ora um deles diz-nos particularmente respeito e intitula-se “A Mentira da Mata dos Medos” e reza assim:
“A manha e a mentira são um veneno letal para a nossa vida cívica. Contaminam a confiança, a motivação para participar e os mais básicos sentimentos de orgulho na pertença e identificação com um lugar, uma paisagem, uma memória.
Nada é certo e seguro neste país – aquilo que foi hoje garantido, pode amanhã ser totalmente destruído. O caso da Caparica é exemplar. Julgavam os portugueses que a bicentenária Mata dos Medos, graças ao seu estatuto de Reserva Botânica, estava protegida? Trouxas! O Governo e a Câmara decidiram destruí-la e rasgar nela uma estrada, isto quando já lá existe outra que liga os mesmos pontos. A benefício de quê e de quem?! Ainda na Caparica, julgavam os cidadãos que as célebres Terras da Costa, integradas na Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica e em terrenos de RAN de primeira – célebres pela sua excepcional produtividade agrícola – estavam a salvo do cimento? Trouxas! O próprio Polis prevê urbanizações e mais uma estrada naquela zona já de si saturada, para não dizer erosionada. Os agricultores já começaram a ser expulsos.”

5 de junho de 2009

Maria Emília Descarada(mente)


Mais uma vez o Sem + da região de Setúbal, a ajudar o poder instituído na pré- campanha para as autárquicas.
Lá se relata que a senhora Presidente “anunciou que vão ser aplicados projectos para conferir centralidade a algumas zonas suburbanas”.
Alguém percebeu? Concretizou algo?
Acrescentou ainda que “outra das metas é terminar o programa Polis, em curso e, em seguida, estendê-lo a outras áreas da cidade.”
Alguém percebeu? Concretizou algo?
“Vincou ainda, para o novo mandato, a aposta no projecto Almada Nascente e o alargamento da rede escolar”
Alguém percebeu? Concretizou algo?
Mas, já que pela sua parte nada especificou nem garantiu, rematou com o que podemos contar seguramente e que, evidentemente, não depende nem de si nem do seu dinheiro.
D.Emília irá fazer com que o Governo “cumpra a promessa de levar o Metro Sul do Tejo à Costa da Caparica.”
Mas aqui é que “a porca torce o rabo”.
É que se alguém prometeu o Metro até à Costa foi a senhora Presidente.
Aquando de uma das várias inaugurações, e a insistência da autarca, a dama de ferro do Sem +, o governo limitou-se a dizer que iria estudar o assunto.
È que a primeira fase do projecto está longe de estar concluída e não previa a Costa da Caparica.
Maria Emília quando trata de si faz vagas promessas.
Quando se trata do Governo concretiza os “projeitos” e mente descaradamente.
È preciso ter muito “jeito”!