29 de abril de 2008

Maria Emília e o Ambiente: Olha para o que eu digo não olhes para o que eu faço!


Ricardo Guerreiro, director da Paisagem Protegida da Arriba Fóssil, escreveu ao Expresso afirmando que, contrariamente ao que aquele jornal noticiara, não mudou de opinião relativamente ao impacto provocado pelo projectado atravessamento da Mata dos Medos.
Reafirma que "...uma estrada com as caracteristicas da ER-372, provocará impactes negativos muito significativos e não minimizáveis, qualquer que seja a alternativa, devido à destruição de manchas de habitats naturais prioritários da Directiva Habitats - Dunas litorais com Juniperus spp e Dunas com Florestas de Pinus pinea e Pinus pinaster e devido à fragmentação de habitats"
Pois é, esta é a opinião reafirmada dum técnico.
Mas o que é isso para Maria Emilia?
Isso resolve-se "contrabalançando" com a plantação de não-sei-quantos pinheiros no Parque da Paz!
É esta a maneira como a "nossa" Presidente se justifica, pretendendo assim justificar a especulação imobiliária que se perfila nas áreas de pinhal a "desafectar".
È esta a maneira como a "nossa" presidente pretende passar-nos atestados de estupidez.
Maior demagogia não há!

26 de abril de 2008

Companhia Nacional de Bailado em Almada


No teatro Municipal, sábado dia 3 de Maio

20 de abril de 2008

TOP MAIS


(Jornal da Região 15 a 21 de Abril 2008)
O Top dos concelhos com mais lixo
O Top dos concelhos com ruas mais sujas
O Top dos concelhos com mais dejectos de cães por centímetro quadrado de passeio público
O Top dos concelhos que não lavam as ruas
O Top dos concelhos com passeios mais esburacados e irregulares
O Top dos concelhos com edifícios mais degradados
O Top das Câmaras que mais dinheiro gasta em anúncios nas televisões
O Top dos concelhos onde a habitação é mais cara
O Top das Câmaras que mais dinheiro gastam em propaganda e demagogia para autopromoção
O Top dos concelhos com "boas contas"
E mais uma grande série de Tops que não honram o concelho.

Publicado no blogue ALMADENSE ; sublinhados meus.

18 de abril de 2008

Saíndo de Almada ( II )


Assinala-se hoje o Dia Internacional de Monumentos e Sítios, que este ano é dedicado ao Património Religioso e Espaços Sagrados, pelo que se justifica uma referência ao Cabo Espichel e ao seu Santuário. Até há poucos anos anos eram famílias de Sesimbra que mantinham as tradições dos festejos populares naquele espaço, que se prolongavam por vários dias, mas uma estranha aliança entre a Câmara Municipal e uma associação religiosa sem tradições permitiu a expulsão dessas pessoas, com a acusação ignorante de que eram "ocupantes ilegais" das casas. Boas notícias foram a recuperação das pinturas (quadros) e depois do interior da Igreja. Desvanecida a ideia megalómana de ali fazer uma pousada, encontram-se agora em curso obras nos espaços exteriores, que muito contribuirão para a defesa e valorização deste sítio.
(Retirado do blogue SESIMBRA)
Tenhamos esperança que as coisas mudem no Cabo Espichel. Uma obra-prima com ENORMES potencialidades turisticas há DEZENAS de anos em completo abandono. E depois quer autarquia quer governos vêm falar em promover e desenvolver o turismo.
Vê-se!

13 de abril de 2008

Mata dos Medos: É de susto!


Este é o título do detalhado artigo de Luisa Schmidt na Única do Expresso de ontem.
Vem sublinhar quanto aqui haviamos escrito nos últimos dias.
O conluio entre a Câmara de Almada e o Ministério do Ambiente tem de ser denunciado.
O atentado contra a Mata dos Medos não pode concretizar-se!

11 de abril de 2008

Câmara de Almada e Ministério do Ambiente Juntos na Destruição Ambiental (II)


Mais um comentário que merece ser destacado. Noronha disse:

Encontrei alguns links sobre esta estrada e resultados do estudo de impacte ambiental.EIANo caso mencionado no blog está-se a contestar a variante B2 da mata dos medos, que irá devastar "mata original", em vez de mata de menor importância na estrada já existente e que irá continuar.Seria interessante denunciar as falhas neste processo, sobretudo do ICN (que agora se mostrou favorável a algo semelhante ao que chumbou vários anos atrás). Trata-se de "mata original" centenária e insubstituivel, que irá ser afectado pela variante.Links de jornais e de opiniao (blog):Jornal da regiao de Almada, ver numero 121:jornaldaregiao mata dos medos estrada vai ser arrasada TurisCosta n55

9 de abril de 2008

Câmara de Almada e Ministério do Ambiente Juntos Na Luta da Destruição Ambiental


Infelizmente, 8 anos passados , voltamos a constatar que a C. M. de Almada , se bem que abandonando o Projecto da Via Turística , aproveitou a reconstrução da estrada ER377-2, e com o pretexto de vir a servir os Parques de Campismo a localizar no Pinhal do Inglês, e em vez de optar pela estrada existente (Solução B) opta por um outro e novo troço, a Alternativa B2, exactamente o MESMO que constava da famosa Via Turística agora abandonada. Assim prevê COM ELE, servir os referidos Parques de Campismo localizados eles mesmos no interior da própria PPAFCC com o pretexto de "preservar" a referida Mata, embora tal justificação vá «ROUBAR» À VOLTA DE 50 000 m2 à Erserva Botânica da Mata Nacional dos Medos. Metade para a nova via e a outra metade remanescente para "Zonas Urbanizáveis", tal como consta no PDM da CMAlmada. Esta parte da Mata Nacional do Medos é classificada um estudo encomendado pela própria C.M.Almada à Faculdade de Ciências de Lisboa, como uma zona de "Pinhal Original". Zona que atingiu um nível climáxico e onde o porte dos pinheiros e respectivo subcoberto é o mais desenvolvido da Mata. Como pode então a presidente dizer em Assembeia Municipal que "conhece a mata como a palma das suas mãos"? Será que não lê os estudos que encomenda? A própria deslocalização dos parques de campismo previstos que saem de uma zona de acacial ameaçada pelo avanço do mar, para onde o POLIS já prevê 3 Hotéis, e uma vasta zona urbanizável, é flagrante! Estes parques estão dimensionados para uma população contígua de 16 320 (?!) que irá localizar-se muito longe da praia para um acesso pedonal dos utentes e destruir outra zona verde importante, o Pinhal do Inglês que se encontra localizado adentro dos limites da Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica (PPAFCC cujo D. Lei 168 /84 que a criou , no seu espírito não o permite minimamente). A Declaração de Impacte Ambiental que aprova a ER377-2, opta pela Solução B que passa na estrada existente e mantém o perfil 1x2, no entanto, quando é atravessada a zona mais sensível da Mata dos Medos, opta pela construção da Alternativa B2. Indevidamente chamada de "Variante à Mata dos Medos" trata-se efectivamente de um troço inteiramente novo pela mata adentro, destruindo uma área de cerca de 25000m2, com exemplares arbóreos de "Pinus pinea" e respectivo subcoberto, destabilizando todo o ecossistema, numas das zonas mais antigas, mais bem preservadas e mais sensíveis da Mata. Esta Mata que data do séc. XVIII, reinado de D. João V, está em perigo numa das suas zonas mais antigas e sensíveis, onde os Juniperus phoenicea atingem um porte muito alto e os pinheiros mansos apresentam o seu maior esplendor, com mais de duas centenas de anos (contamos 223 pinheiros dos maiores, apenas na faixa da Alternativa). O estudo de botânica feito pela Faculdade de Ciências para a CM ALmada identifica a zona onde a estrada será construída como a mais antiga e é denominada de “Pinhal Original”. Desconhece-se a idade precisa destes pinheiros, mas conseguimos contar 170 anéis num ramo terciário da copa de um pinheiro, cortado. Esse ramo possuí um perímetro de 1m. E o tronco principal dos pinheiros que vão ser destruídos chegam a ultrapassar os 3m de perímetro à altura do peito. Poderá então fazer-se uma ideia estimada da sua idade.Esta Alternativa apresenta exactamente o mesmo traçado que a antiga “Via Turística”, vetada em 2000 pelo próprio Presidente do ICN. Segundo o Jornal "Setúbal na Rede" de 17 de Julho de 2000, Carlos Guerra, contrapondo à posição defendida pela autarquia, de que o traçado foi cuidadosamente estudado para bordejar apenas a Arriba Fóssil, o presidente do ICN explica que "tal significa o atravessamento dos talhões 1 e 3 da Mata dos Medos, que é precisamente onde subsistem as árvores de maior porte e de mais idade". Esta zona faz parte da Reserva Botânica Nacional”.Não se compreende então a mudança de opinião do ICNB se a área de Reserva Botânica afectada é a mesma…no mesmo local de pinhal, o mais bem preservado e antigo. Se as árvores são as mesmas, os juniperus estão apenas mais crescidos, o que mudou então? A resposta é simples...desde o chumbo da Via Turística que houve reuniões no IEP entre o director da Arriba Fóssil e técnicos da CMAlmada para se chegar a um traçado "consensual", que não desse a "barraca" nem o desentendimento político que houve entre organismos do Estado. E a partir do aval do "ICNB" todos assinam de cruz, afinal do gabinete, com informações manipuladas, desconhece-se inteiramente a realidade. O pior é que se confia em técnicos, que supostamente são pagos por todos nós para defender a mata...Para além da destruição de centenas de exemplares arbustivos e arbóreos, a Alternativa B2 implanta-se numa zona de orla e vai impedir a comunicação entre o interior da mata (oikos) e as zonas de clareira (zonas de alimentação e reprodução. A mata em si é pobre em alimento, é nas zonas verdes de clareira que se encontram as frutícolas, as hortícolas, os pequenos mamíferos, os insectos... o número de atropelamentos será gravemente amplificado, ao criar-se uma barreira física. Esta zona da mata encontra-se implantada num sistema dunar, onde a água rapidamente se infiltra. As zonas húmidas e linhas de água encontram-se precisamente nas zonas depressionárias a nascente e a jusante da mata. Ao longo destas zonas depressionárias húmidas, encontram-se ribeiras de carácter torrencial, charcas e poços. Assim, são zonas muito importantes, não só de alimentação, como de reprodução, onde vivem e para onde se deslocam animais. A mata é um ecossistema aberto e vivo, que apresenta relações intrínsecas com os espaços envolventes e respectiva flora e fauna. A nível do substrato, o novo troço de estrada, irá desenvolver-se sobre dunas holocénicas que actualmente estão estabilizadas pelas raízes dos pinheiros e respectivo subcoberto. A Alternativa B2 atravessa a zona mais elevada denominada “Cabeço Verde”, o que implicará um volume de aterros/escavações elevado, destabilização e destruição de solo e coberto. A Solução B que vai pela estrada existente contorna esta elevação e apresenta-se praticamente de nível com as áreas adjacentes, não seriam necessários aterros ou escavações.É de referir ainda que a Alternativa B2 se encontra em zona de Reserva Ecológica nacional, zona de infiltração máxima, e não se prevê a remoção da estrada actualmente existente. A Alternativa B2 para além da desafectação de REN irá implicar a desafectação da Reserva Nacional da Mata dos Medos, numa zona denominada de “Pinhal Original”, com muito elevado valor ecológico, num total de cerca de 50 000m2.A Solução B, que aproveita a estrada já existente, deixará a mata praticamente intacta, tal como se tem conservado até hoje, apenas prevê o acréscimo de uma ciclovia e uma rotunda num local onde existe actualmente um entroncamento, e os poucos pinheiros existente são bastante mais jovens. No entanto, mesmo esta rotunda é desnecessária, uma vez que se pretende vedar o trânsito na estrada florestal que liga à Fonte da Telha.A estrada actual encontra-se praticamente de nível com a mata, e evita a passagem nas zonas mais elevadas desta, assim como é perpendicular às zonas de orla, evitando a passagem nas zonas mais antigas e de maior biodiversidade e de transição entre o cordão dunar e os terrenos agrícolas a uma cota inferior.O próprio Estudo de Impacte Ambiental, considera-se muito incompleto, dúbio e cheio de contradições. A opção pela Alternativa B2 carece assim de justificação objectiva, de estudos comparativos rigorosos e conclusivos, uma vez que se trata de uma área muito mais sensível em termos de flora e fauna, e estabilidade do substrato (areias/dunas holocénicas). Não existe sequer uma contagem comparativa dos exemplares a abater, nem estudos de deslocações de animais… Não existe uma única fotografia do ecossistema que vai ser destruído.Ao construir a Alternativa A2/B2, a mata que até agora se encontra estabilizada e forma uma unidade, bem separada das casas por um aceiro largo e contínuo, ficará retalhada pela criação de mais uma estrada. Mais perigoso ainda, a zona remanescente de 24 500m2, entre a Alternativa e as casas poderá ficará afecta pelo PDM de Almada, não à Reserva Botânica mas sim a “Zonas Urbanas e Urbanizáveis”. tal como vigora no PDM da CMAlmada.No parecer da Comissão de Análise lê-se na página 43 e 44 que os principais “impactes negativos muito significativos, não minimizáveis” da Alternativa A2 e B2 serão: “Ocupação de áreas da Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos, com destruição de manchas de habitats naturais prioritários da Directiva Habitats (*2250 – Dunas Litorais com Juniperus spp; *2270 – Dunas com Florestas de Pinus pinea e Pinus pinaster) e fragmentação de habitats. Estes impactes não são minimizáveis. Criação de duas pequenas áreas da Mata que serão isoladas do restante, perdendo o seu valor actual, no contexto da Mata Nacional.”Desta forma, não será apenas destruída a faixa da estrada e toda a plataforma de construção que uma estrada implica, será toda a zona remanescente que será destruída a curto, médio prazo..e para quê? Quando se pode aproveitar a via existente? O espaço canal já está aberto, e assim ficará pois não se prevê a recuperação da estrada actual. Haverá um duplicação de uma estrada e a perda irreversível de uma parte substancial da mata, das mais antigas, de elevadíssimo valor, irrecuperável... Se se optar pela estrada existente, este pedaço de mata será mantido, tal como está há 40 anos, desde que a estrada foi alcatroada.Caso se faça a Alternativa B2 a “Mata Original” será destruída e desanexada num total de 5ha, que poderão ser urbanizados e totalmente destruídos para sempre. Para tal terá de haver expropriações, alteração do DL que regulamenta a Reserva Botânica e por fim, “a cereja em cima do bolo”: com custos zero para a C.M. Almada, a apropriação da mata para os usos que lhe pretende dar há muitos anos...urbanizar.« Salvar a Mancha mais nobre da Mata dos Medos. Os velhos pinheiros mansos que nos contemplam, esperam que não os abandonemos, eles que resistiram ao longo de dois séculos a tantas tempestades e nunca atingidos foram por incêndios , se vejam a breve prazo , sequencialmente , ANIQUILADOS EM 5 MIN POR UMA MOTOSERRA E POR INTERESSES QUE NADA TÊM A VER COM A CONSERVAÇÃO DA NATUREZA ».

Dada a importância do comentário de ABI ao meu post do passado dia 3 de Abril resolvi dar-lhe maior visibilidade.
Desta vez uma "coligação" CDU( Câmara de Almada) - PS ( Ministério do Ambiente ) acordam proteger interesses imobiliários penalizando fortemente a Mata dos Medos!

7 de abril de 2008

Maria Emília/CDU Destroiem Património Centenário







PRESERVAR O AMBIENTE SÒ NOS DISCURSOS !
Em resposta ao meu apelo recebi dois comentários ao anterior post sobre os quais recomendo leitura atenta.
Agradeço pois a vossa atenção aos referidos textos dado concretizarem detalhadamente quanto eu já antecipara.
Junto ainda várias fotografias da zona afectada.




3 de abril de 2008

ER 377-2, ex- Via turistica ou Atentado Ambiental ?


Avolumam-se as dúvidas sobre os interesses imobiliários subjacentes à construção desta via.

Parece que tudo se conjuga para que sejam praticados alguns atentados ambientais.

Desde a demagogia da Sra.D.Maria Emília, aos "estudos de impacto ambiental" martelados em gabinetes pseudocientificos com técnicos (ir)responsáveis que, às tantas, verificamos nem sequer conhecerem o terreno , enfim aquela teia nebulosa que junta autarcas, imobiliárias e "ambientalistas".

Estou a tentar obter informações mais concretas e detalhadas e, nessa altura, voltarei ao tema.
Apelo pois a quem tiver notícias sobre o assunto que as divulgue por todos os meios possíveis.

Meus caros o que se está a passar á volta desta circular, na Fonte da Telha, na Mata dos Medos é um atentado. Mil vezes mais grave que a "problemática" do Metro.